Klaus Mann nasceu em Munique, em 1906. Segundo filho do escritor Thomas Mann, Klaus começou a escrever contos e artigos em 1924 e foi crítico teatral de um jornal de Berlim. Em 1925, publicou um volume de contos e um dos primeiros romances de temática homoerótica na literatura alemã, Der fromme Tanz [A Dança Pia – O Livro de Aventuras de uma Juventude]. Engajou-se em campanhas contra o nazismo, transitando entre Holanda, Suíça e Estados Unidos, onde se estabeleceu em 1936, em Nova York. Entre suas maiores obras estão Fuga para o Norte (1934), Sinfonia Pathétique (1935), Mefisto (1936), O Vulcão (1939). Tornou-se cidadão americano em 1943, entrou para o Exército, e foi correspondente da revista do Exército Stars and Stripes. Em 1949 acabou falecendo em Cannes, na França, por uma overdose de soníferos, após anos de consumo de heroína e alguns bloqueios criativos. Em 1981, Mefisto foi adaptado para o cinema pelo diretor húngaro István Szabó, e no ano seguinte levou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.